domingo, 5 de abril de 2009

‘Poemas Marginais’

“Daquilo que se esvaiu, se inunda, se transborda, em excesso, sem sobras. Acelerado em encanto, ainda fico, na minha cabeça. Diversão com o que atrapalha. Saudade, de minutos. Vou estudar estatística..”
“Cansaço máximo, cansaço mental, exaustão do que não se toca, não se vê. Esvaiu-se como um turbilhão, que de forma ordenada, arrancaa gramado chão..”
“A vaca e o raio. O raio e a vaca. O raio bateu na vaca. A vaca despedaçou no chão..”
“E então queira, amanhã é meu primeiro encontro. Eu sei tun tun dun. Eu juro que vou voltar amanhã. Os textos escritos pelos macacos treinados a dançar jogados pelo sofá.Shakespeare simplificado pela probabilidade, Einstein redimido pela possível simplicidade. Sem fim, pra esse não começo.”
“Sem o telefone, sem o endereço, sem contato. Só a lembrança, de um dia que se foi, mas que não passou. O ventilador nega, mas ele também sente que o dia não passou..”
“O sono vem, a máquina bate. A música toca, a luz brilha. O calendário demonstra, e os gases, ficam presos..”
“Amigos de oito dias indiferentes de oito anos. Mais fácil seria, se a vontade não cessasse. E se a gente acertasse sempre, e fizesse tudo certo, tudo pensado. Talvez não lembrasse tanto, daquela chuva, daquela guarita, onde molheios pés..”

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