segunda-feira, 27 de abril de 2009

Poesia Marginal

Esperança
Temos
Temos muita
Se não tivéssimos
Não saberiamos como viver
Por isso é tão preciosa
A esperança
De todo dia
De todo viver
De todo amor
De toda paz
De toda justiça
A esperança de ter esperança
De toda esperança
(Thais Renata)

domingo, 5 de abril de 2009

POESIA MARGINAL

Ato de expiação!Palavras errantes!Em velocidade cruzeiroDar-se-á o poeta como revolta do adeus- Ato contínuoEu seguirei seus passos!(Resíduos de mim!)
Múltiplos Orgasmos das orquídeas selvagens.
Sob o coito da palavra,
Vozes d’alma
em oração. À rampa da garagem. Deus! Deus! Isto é álibi de um sonho crucificado, ou são lágrimas talhadas, que pêcas, gozarão em mim Onde (primeiro) se avistar o sol? Deus!! Deus! Isto é dança das cabeças, Ou são palavras navalhadas, Que, secas, enamorarão de mim onde (primeiro) se avistar as parábolas do vôo do inseto? Filamentos de um poema em pedaços...(Marcha lenta do atrás!) Ai... O que se dizerDo ovário das flores?

Letra de Música ou Poesia?

Há quem afirme, com veemência: letra de música não é poesia (poema). É letra de música. Não desmerecendo tal forma de arte, dizem, mas a palavra sempre se curva à melodia. E não tem o caráter reflexivo da (boa) poesia - do bom poema, como preferirem.Há quem discorde, com igual paixão: Chico Buarque não escreveu letras que são obras-primas? E Vinícius de Moraes?Vinícius, como bem poucos, produziu poemas extraordinários, melodias belíssimas e excelentes letras de músicas. Há flagrantes diferenças entre suas letras de música e seus poemas.

Imagens relacionadas aos poemas marginais